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Meu CD "Balanço com Bossa"
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A
Bossa de Normando Santos O
CD do cantor, autor, compositor e violonista radicado em Paris, Balanço com Bossa,
traz parcerias inéditas com Ronaldo Bôscoli e Vinicius de Moraes Mais
uma vez, como acontece a cada efeméride e além delas, a Bossa-Nova está em
pauta. Afinal, são 50 anos da revolução musical e comportamental
permanentemente celebrada em todo o mundo. As prateleiras das lojas voltam a
locupletar-se de relançamentos: uma capa nova aqui, outra coletânea acolá,
recriações modernosas de repertorio consagrado, shows em toda parte. Com
justiça, os nomes e as obras de Antonio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes, João
Gilberto, Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Nara Leão, entre
outros gigantes do estilo, pairam sobre nossos ouvidos e, orgulhosamente,
celebramos mais dos mesmos. A
maior revelação do cinqüentenário do gênero, entretanto, é uma
descoberta daquelas que fazem a velha Bossa permanecer eternamente nova.
Integrante da primeira geração do movimento, o cantor, compositor e
violonista Normando Santos mudou-se
há 45 anos do Rio para Paris e lá permaneceu elaborando sua música até que
esta definitivamente viesse à tona com o lançamento deste seu CD, Balanço
com Bossa A
safra de Normando – que assim como os melhores vinhos franceses torna-se
cada vez mais saborosa com o passar do tempo - inclui 14 músicas de sua
autoria, entre parcerias inéditas com Vinicius de Moraes (“Lamento do
adeus” e “Aconteceu”) e Ronaldo Bôscoli (“Deixa o nosso amor” e
“Depois do amor”, gravada nos anos 60 por Maysa e Sérgio Ricardo), além
de Billy Blanco, com quem compôs “Castelinho”. Adolescente,
em sua Recife natal, Normando Marques
dos Santos arriscara a voz possante em programas de calouros da rádio
Jornal do Commercio. Pouco depois, mudou-se para o Rio, onde matriculou-se no
colégio Mallet Soares, em Copacabana, e passara a ser colega de Carlos Lyra e
Roberto Menescal. Logo, o trio tornava-se os principais professores de violão
da Bossa Nova. Entre
acordes, batidas diferentes, praia, sol e joelhos de musas, os rapazes sequer
poderiam sonhar que começavam a engendrar uma revolução cuja influência,
em termos práticos, se imporia além de tantos outros levantes do período,
fossem eles sociais ou criativos. O front de batalha eram as festinhas na
companhia de Carlinhos, Roberto, Ronaldo, Tonzinho, Nara, João. Rasgando
a constituição da retórica passadista, as armas foram feitas de harmonias
sofisticadas, melodias celestiais, um exército de sorrisos, amores e flores
vencendo canhões. E Normando tinha
um diferencial: a voz potente e aveludada que valeu-lhe o apelido de Sinatra da Bossa-Nova. Outra arma de destruição em massa: um ritmo
mais pulsante, dinâmico, mais apimentado, com mais embalo, herdado
diretamente da música do Nordeste, como comprovam “Deixa que meu calor te
aqueça” e “Choro e saudade”, ambas de sua exclusiva lavra. Para Normando, há que se ter balanço sem perder a ternura. Normando
Santos
participou do lendário show da Faculdade de Arquitetura, na Praia Vermelha,
no Rio, que se tornou um marco da deflagração do movimento. Pouco depois,
apresentou-se em Nova York, no não menos mitológico show da Bossa-Nova no
Carneggie Hall, onde cantou “Amor no samba”, outra das faixas incluídas
no presente álbum. Em
1964, diante de um Brasil golpeado pela repressão, Normando
Santos decidiu revolucionar sua própria trajetória. Indicado por Baden Powell, que trabalhara durante alguns meses na casa, foi
contratado para atuar como músico permanente na A Feijoada, na capital
francesa. Lá casou-se, constituiu família, dedicou-se, além da música, ao
tênis, ao bridge e à fotografia. Passaram-se as décadas e quem se lembrava
de Normando? Nelson
Motta
é um deles. Em seu livro, “Noites Tropicais”, o produtor descreve “um
pernambucano muito alto e muito magro” que vira cantar no show da Praia
Vermelha e que se tornaria seu primeiro professor de violão. Também ex-aluno
de Normando, o compositor Jards Macalé
passou anos se perguntando onde andaria o antigo mestre. A atriz Betty
Faria, outra discípula, pouco sabia sobre o bye-bye Brasil de Normando. Já
nos anos 90, o escritor Ruy Castro
dava notícias mis-au-point: falara de Normando
Santos no livro “Chega de Saudade”, incluía-o nos alicerces do
movimento, corrigindo uma negligência histórica, e indicava seu paradeiro
francês. E
não é que a Bossa-Nova precisou completar 50 anos para trazer Normando
de volta! O album traz o melhor da sua produção. Além das já citadas, estão
“Amor é você”, “Conselho”, “Você mudou”, a faixa-título
“Balanço com Bossa”, e duas canções em francês: “Mets ta main sur
moi” e “Je chante pour toi”, todas com letra e música de Normando. Eis
que a Bossa ganha de aniversário um motivo para celebração além das recriações
dos eternos standards. Balanço com
Bossa, com patrocínio da Light,
torna-se a principal novidade do movimento. É a Bossa hoje, viva e explosiva
como cada onda que se ergue no oceano de sua influência. O
cantor e compositor Tito Madi me disse que “Normando
é o melhor segredo guardado da Bossa-Nova”. É mais que chegada a hora de
este se revelar. Julio Moura
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visite também: http://www.cifrantiga.hpg.ig.com.br/Letras_11/depois_do_amor.htm http://www.geocities.com/SunsetStrip/Palms/2102/bossap1.html http://www.brgroove.hpg.ig.com.br/bossanova.htm http://www.turmademaior.com.br/
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